27 fevereiro, 2006

Ao esquilo que se foi

Por onde será que andas?

Costumávamos dividir olhares risonhos no final de cada dia. Para meus maus pensamentos, durante meus momentos de mau humor, nas minhas crises de ciúme mudo, me olhavas como se dissesses: não seja assim, tudo é tão simples! E a dor então era abrandada. Apenas ao olhar-te e assim lembrar-me de que mãos tu vieste, ter teu sorriso a me remeter ao outro sorriso mais vivo.

Abraçava-te e, mesmo sozinha, dormia mais tranqüila.

Na simplicidade de tua existência, colorias minha vida tal qual o colorido de tua camisa. Trazias para minha lembrança toda felicidade que simbolizavas.

Espero que um dia voltes para cá.

Sinto saudades de ti. Sinto saudades de tanta coisa, meu deus.